Perfídia é um termo que deriva da língua latina: perfidĭa. O conceito é usado para denominar um engano, uma infidelidade ou uma falta/falha que consiste em violar um suposto compromisso assumido.
Ao comportar-se com perfídia, uma pessoa afirma que actuará de uma determinada maneira para depois mudar precisamente quanto o outro estava à espera do comportamento anunciado. Esta mudança repentina permite-lhe tirar proveito.
A perfídia tende a ser tipificada e proibida dentro dos diversos tratados e convenções que determinam os princípios a respeitar por ambos os bandos durante as guerras. Considera-se que fingir ser um civil, inventar uma incapacidade física por feridas de combate ou simular a rendição constituem actos de perfídia.
No dia-a-dia, também podem aparecer condutas que se inserem dentro da perfídia. Suponhamos que dois homems discutem e andam à porrada. No dia seguinte, um chama o outro dizendo-se arrependido e que quer fazer as pazes; por isso se encontra com ele num praça para conversar. Quando a pessoa convocada chega ao lugar, apercebe-se de que o sujeito em questão o aguarda com mais três homens para o agredir. Pode-se dizer, por conseguinte, que o homem que fingiu arrependimento agiu com perfídia ao querer encontrar-se com ele.
“Perfidia” também é o título de uma canção escrita por Alberto Domínguez, um compositor nascido em 1907 no México e fallecido en 1975. Este bolero, editado pela primeira vez em 1939, foi interpretado por Los Panchos, Armando Manzanero, Sara Montiel, Luis Miguel, Plácido Domingo e La Portuaria, entre outros artistas.