Convenção é um termo com origem no vocábulo latino conventĭo. Pode tratar-se da reunião de uma organização que se leva a cabo para estabelecer as pautas a seguir, nomear delegados os representantes, etc.
Exemplos: “O socialismo uruguaio anunciou que elegerá o seu candidato presidencial na próxima convenção nacional”, “Na próxima semana, estarei em Minas Reais para assistir a uma convenção de autores de ficção científica”, “A convenção de cardiologistas acabou em escândalo quando dois participantes se pegaram à porrada na plateia”.
Uma convenção empresarial costuma ser um evento organizado de maneira privada e impulsionado por uma empresa. Por norma, só assistem funcionários ou directores dessa empresa e que se trocam ideias para a criação de negócios.
Conhece-se como convenção nacional a assembleia que convoca os representantes de uma nação. Esta assembleia pode adjudicar-se à totalidade dos poderes de um território, como aconteceu com a Convenção Nacional de França entre 1792 e 1795.
Uma convenção, por fim, pode ser uma acção ou uma norma que se admite de maneira tácita já que se liga a costumes ou rituais partilhados. Felicitar alguém pelos seus anos, dizer “santinho” a quem espirra ou dar os sentimentos a alguém que tenha perdido um ser querido são algumas condutas que se desenvolvem por convenção. Não importa tanto que um não sinta afecto pelo aniversariante ou o familiar do falecido, nem que o espirro em questão não obedeça a um problema de saúde (também se diz “saúde”): por convenção, age-se desta forma, respeitando os costumes sociais. Há que não esquecer que, quem quebra ou viola uma convenção, pode ser condenado a nível social.