O termo latino solitarĭus resultou, na nossa língua, no adjectivo solteiro. O conceito menciona o indivíduo que não contraiu matrimónio nem tem um elo sentimental estável. O solteiro, por conseguinte, é aquele que não está a viver junto.
Exemplos: “O meu filho é solteiro e ainda vive comigo”, “Estou solteiro desde há vários meses”, “Agrada-me a vida de solteiro: não tenho que dar explicações a ninguém e posso sair quando me apetece”.
Num sentido estrito, solteiro é quem não se casou. Solteiro, neste sentido, é um estado civil. De qualquer forma, costuma-se dizer que aquele que é noivo não é considerado solteiro, para além de não ter contraído matrimonio. A pessoa que se casou e divorciou logo torna a ficar solteira embora também se possa qualificar como divorciada ou separada.
Ser solteiro não é considerado bom ou mau em si. Para muitas pessoas, estar solteiro permite gozar de maior liberdade; para outras, a falta de um companheiro sentimental gera angústia ou tristeza. O valor que se atribui ao estado de solteiro depende de cada individuo e costuma estar relacionado com a idade, o contexto cultural e outros factores.
É importante ter em conta que um indivíduo pode estar solteiro por vontade própria ou de forma involuntária. Há pessoas que decidem não formalizar os vínculos sentimentais, mas também há sujeitos que estão solteiros de maneira forçada, uma vez que desejam ter uma relação séria e formal, mas não encontram o parceiro indicado.
Quando um casal tem um filho sem ter estabelecido um vínculo formal, são considerados os seus integrantes como pais solteiros Efectivamente, a mãe que deve tomar conta do filho antes de desaparecer, abandonar ou se afastar o pai é conhecida como mãe solteira.