Estela é um termo que admite diversos significados podendo ter diferentes origens etimológicas. Quando deriva do latim stela (que, por sua vez, deriva do grego), trata-se de um monumento comemorativo que se levanta sobre o solo à semelhança de um pedestal ou de uma lápida.
Na estela, alguns povos da antiguidade costumavam escrever símbolos, sinais, figuras ou textos que explicavam a razão da construção. É hábito as estelas serem monolíticas e feitas de materiais pétreos (à base de pedra).
A Estela de Mesa (igualmente conhecida como Pedra Moabita), a Estela de Mernepta (Estela de Israel) e as estelas cântabras são alguns exemplos deste tipo de monumentos. Convém destacar que as lápidas ainda se usam actualmente, onde consta o nome do falecido e as datas do seu nascimento e morte, as quais se podem considerar dentro do conjunto das estelas comemorativas.
Do latim aestuarĭa, estela é o rasto, a pegada ou a marca que deixa algo que passa. Pode tratar-se de um rasto na água, no ar ou noutro meio. Exemplos: “A estela que deixou o avião conseguia-se ver a quilómetros de distância”, “A lancha deixava, na sua passagem, uma estela de espuma que divertia os passageiros dos barcos mais pequenos”, “Do jarro saia uma estela de vapor que chamou a atenção do investigador”.
Estela também é o nome próprio feminino que partilham personalidades como Estela de Carlotto (presidente da Associação de Avós de Plaza de Mayo), a cantora Estela Raval e a ex-presidente argentina María Estela Martínez de Perón, entre outras.