Imaterial, do latim immateriālis, é um adjectivo que se refere àquilo que não é material. O imaterial, por conseguinte, pode associar-se ao espiritual, abstracto, imaginário ou ideal.
Exemplos: “Há uma razão imaterial que me leva a esta cidade uma e outra vez”, “O amor é imaterial: quando una relação se baseia no dinheiro, não existe amor”, “O Padre Manuel sempre se guiou pelo imaterial, sem procurar maior recompensa do que a paz do seu espírito”.
É fácil compreender o conceito de imaterial ao opô-lo a coisas materiais. Pode-se dizer, neste sentido, que os sentimentos e as emoções são imateriais embora possam ter ou implicar manifestações ou consequências físicas. Vejamos: a alegria é imaterial, mas pode traduzir-se num sorriso que implica um certo gesto e um movimento dos lábios que se conseguem ver bastando observar a pessoa alegre. Uma pessoa que experimenta uma profunda tristeza, no entanto, pode reflecti-lo com lágrimas e suspiros.
A alma, por outro lado, é uma entidade imaterial que possuem os seres vivos. Ainda que a sua definição varie em função de cada cultura ou filosofia, o termo associa-se à essência de cada pessoa que é concedida por Deus.
Conhece-se pelo nome de Património Cultural Imaterial da Humanidade os bens culturais não tangíveis que são protegidos pela UNESCO. Deste modo, esta organização trata de proteger manifestações culturais que são muito importantes para o homem, mas cuja essência transcende um apoio material, como a cetraria, o tango, o fado ou a caligrafia chinesa.