Do latim disiunctĭo (“desunião”), disjunção é a acção e o efeito de desunir e separar. O conceito é usado em vários âmbitos, como a genética, a gramática e a filosofia.
A disjunção genética é a separação dos cromossomas através dos processos da mitose (a divisão em que cada célula-filha recebe um lote completo de cromossomas na sequência de uma duplicação do material genético) ou da meiose (a sucessão de duas divisões celulares no processo da formação dos gametas, que deriva em quatro células onde cada uma tem um cromossoma de cada par da célula original).
Na gramática, chama-se disjunção ou conjunção disjuntiva à palavra (ou ao conjunto de palavras) que indica uma alternância excludente ou exclusiva. A expressão “Vamos a Miami ou a Punta Cana” compreende a disjunção “ou”. Outros exemplos destas conjunções são “Queres salchichas ou hambúrgueres?”, “Não sei se hei-de chamar o gerente ou o director executivo”, “Temos que pensar no carro ou noutro bem para saldar a dívida”.
Para a retórica, a disjunção é uma figura que se forma quando cada oração contempla todas as suas partes necessárias mesmo quando nenhuma destas orações é necessária para o sentido da anterior ou da seguinte.
A disjunção filosófica implica a separação de duas realidades apesar de ambas se referirem intrinsecamente entre elas (para cima/para baixo, para a direita/para a esquerda, etc.).
A disjunção lógica, por último, é o enunciado que é verdadeiro desde que um dos operadores seja verdadeiro.