O termo carícia deriva do italiano carizze, que é uma variante de carezza. O conceito alude a uma demonstração de afecto que se concreta roçando com a mão o corpo de outro ser humano ou de um animal.
As carícias podem consistir num roçar de mãos no rosto, no braço ou nas costas, só para citar algumas possibilidades. Pode-se vincular esta expressão de carinho a um beijo ou a um abraço embora possa apresentar múltiplas conotações.
Por exemplo: “Quando era menino e ficava triste, a única coisa que me consolava eram as carícias da minha avó”, “Não quero as tuas carícias neste momento: estou furiosa”, “O meu cão adora que lhe dêem carícias”.
Pode-se dizer que uma carícia é uma manifestação afectiva. Quando uma pessoa acaricia outra, está-lhe a transmitir que a tem em conta ou que se importa com ela. Posto isto, acariciar é uma acção que exerce um sujeito mas que tem o seu efeito mais importante noutro.
Dependendo da forma como forem dadas, as carícias podem ser bastante diferentes. Uma mãe pode acariciar o rosto de um filho para que pare de chorar, ao passo que um docente pode dar uma carícia na cabeça de um aluno para o felicitar pelo seu bom empenho académico. Também existem, entre os adultos, as carícias sexuais ou íntimas: actos que se realizam com vista a obter e/ou propiciar prazer sexual, sem que haja penetração.
As carícias, por último, podem ser simbólicas e consistir em elogios, palavras e expressões de amor ou de reconhecimento: “Este prémio é uma carícia para mim”, “As palavras do padre foram uma carícia à alma”, “A extensão do contrato resultou numa carícia para o experiente jogador”.