O conceito de tomo é geralmente usado relativamente à segmentação de uma obra escrita. Um escritor pode tomar a decisão de dividir um livro em várias partes: cada uma destas partes recebe o nome de tomo.
Exemplos: “No próximo ano, estará à venda o terceiro tomo desta saga”, “A minha mãe ofereceu-me o 4º tomo da Enciclopédia Universal do Conhecimento”, “O Marco já leu os seis tomos desta obra”.
Por norma, a ideia de tomo está relacionada com uma intenção por parte do escritor na hora de segmentar o seu trabalho. Em muitos casos, todavia, esse desejo do autor coincide com a vontade do seu editor. Deste modo, as divisões físicas da obra coincidem com os eixos temáticos decididos pelo criador.
As obras mais amplas, como as enciclopédias, são aquelas que são segmentadas em vários tomos. Isto deve-se ao facto de ser pouco prático e, às vezes, chega até a ser impossível, no que diz respeito à encadernação, incluir tanta informação numa mesma obra impressa. A divisão da obra em tomos, por outro lado, facilita a comercialização: pode-se comprar um tomo por mês de uma mesma obra até completar a colecção, só para citar uma possibilidade.
Tomo, por último, é uma conjugação do verbo tomar (que se pode entender como beber ou agarrar): “Agradeço-te pelo convite, mas não tomo vinho”, “O que vais querer? Tomo o mesmo que tu.”.