O termo choque é proveniente da língua inglesa, e é bastante usado, entre outros, no âmbito da medicina.
Desta forma, podemos falar de choques sépticos. Trata-se de uma condição de gravidade de que sofre alguém quando tem hipotensão durante um período prolongado e sofre uma deficiência de oxigénio como resultado de uma sepse. O choque séptico pode provocar uma falha multi-orgânica que resulta no falecimento do paciente.
Um choque hemorrágico, por sua vez, tem lugar quando o nível de sangue que circula pelo corpo descende até um ponto onde o coração já não consegue bombear a quantidade de sangue de que precisa o organismo para funcionar. Deste modo, as células não recebem fluxo sanguíneo que necessitam e os órgãos começam a falhar.
A terapia por electrochoque, igualmente conhecida como choques eléctricos, consiste em aplicar electricidade a um paciente no âmbito de um tratamento psiquiátrico. Pelos seus efeitos secundários e os seus riscos, os choques eléctricos só são usados/aplicados em determinados casos de esquizofrenia, catatonia ou depressão aguda, quando a pessoa não responde a outros tipos de tratamentos.
A noção de choque também é usada como sinónimo de impacto a comoção. Exemplos: “Estou em choque: o vizinho do 5º andar suicidou-se depois de se atirar da janela do seu quarto”, “A demissão do presidente deixou a população em choque”, “Ter saído campeão do mundo foi um choque”.