O vocábulo latino serenĭtas chegou a nosso idioma sob a designação serenidade. Trata-se da característica daquilo ou de quem está ou que é sereno. Este termo (sereno), por sua vez, pode ser usado como adjectivo para qualificar quem se encontra tranquilo, relaxado ou repousado.
Exemplos: “É um treinador que transmite serenidade aos seus jogadores, o que é bastante importante neste tipo de torneios”, “A serenidade do mar convidava a navegar sem preocupações”, “Fiquei admirada com a serenidade de Raúl quando tomou conhecimento das novidades”.
Aplicado ao ser humano, o conceito de serenidade costuma estar associado à capacidade de uma pessoa para agir de forma racional e temperada em todo momento. O sujeito que é sereno, deste modo, não se deixa levar pelos impulsos nem pelas emoções.
Suponhamos que acontece um incêndio numa casa e uma pessoa fica presa no interior de um quarto, rodeada pelas chamas que avançam pelo imóvel. Se o indivíduo mantiver a serenidade, tentará encontrar a saída enquanto protege a sua integridade. Em contrapartida, um homem que desespera perante a situação possivelmente se limita a gritar e a realizar acções que não facilitarão a sua fugida do lugar.
A ideia de serenidade também se pode aplicar à natureza. Neste caso, tem que ver com a ausência de condições meteorológicas que agitem ou alterno ambiente. Uma praia está serena quando não há vento, só para citar uma possibilidade. O mesmo pode dizer-se de um vulcão que não entra em erupção desde há muito tempo.