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Conceito de pasquim

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A história etimológica do termo pasquim é curiosa. O conceito deriva de Pasquino, que é a denominação de uma escultura romana na qual se deixavam textos de carácter satírico. Por extensão, dá-se o nome de pasquim às mensagens afixadas num espaço público que não levam assinatura e que incluem algum tipo de sátira ou de crítica para com as autoridades, alguma personalidade ou uma organização.

Actualmente, a utilização mais frequente da noção refere-se à publicação com conteúdos sensacionalistas e agravantes, distantes da ética jornalística. Trata-se de um termo depreciativo, que fala sobre a qualidade do meio em questão.

Exemplos: “O presidente não pode sair a responder tudo o que publicam num pasquim”, “Quando dei os meus primeiros passos no jornalismo, tive de trabalhar num pasquim que inventava notícias sobre os famosos da época”, “Desde que o director se demitiu, este diário tornou-se num pasquim sem credibilidade”.

É simples entender a noção de pasquim ao pensar nos parâmetros que costumam seguir os jornais considerados sérios ou respeitáveis. Enquanto um diário de qualidade só publicará notícias contrastadas e confirmadas com diversas fontes, o pasquim apresentará rumores como se fossem feitos comprováveis.

Por outro lado, um diário responsável evitará aquilo que se conhece como sensacionalismo, deixando de lado as fotos truculentas e os comentários caluniosos. Um pasquim, porém, não hesitará em publicar imagens morosas na respectiva capa ou em fomentar a polémica através de agressões e insultos.

Por fim, O Pasquim era um semanário brasileiro.




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