O termo “seca” refere-se ao tempo seco de longa duração. Durante a seca, a água disponível encontra-se abaixo dos parâmetros habituais de uma determinada região geográfica; por conseguinte, a água não é suficiente para satisfazer as necessidades dos seres humanos, os animais e as plantas.
A causa mais habitual da seca é a falta de precipitações. Quando não chove durante períodos muito prolongados, surge a seca meteorológica e, se esta se mantiver, resulta numa seca hidrológica.
Existe, em tempos de seca, uma desigualdade entre a disponibilidade natural de água e a procura. A seca afecta gravemente a agricultura (não existe água suficiente para o desenvolvimento dos cultivos) e a criação de gado (os animais ficam desidratados), causando perdas milionárias nestes sectores económicos.
Ao secarem-se as fontes de água, é provável que também se reduza o abastecimento de água potável, daí a importância de reduzir e controlar o consumo durante todo o ano, mas especialmente nas estações de maior calor.
A aridez pode dar origem à desertificação do terreno, que supõe que o solo das zonas áridas, semiáridas ou sub-húmidas a secas acabam por adquirir as características dos desertos devido à degradação do terreno. Esta degradação pode ter múltiplas causas; entre elas, a escassez de água.
É importante que as autoridades tomem medidas para evitar a seca, evitando os comportamentos que contribuem para as alterações climáticas e fazendo um uso adequado e moderado da água (por exemplo, através do controlo dos canais de irrigação).